Com as constantes mudanças no mercado, a entrada de produtos importados, especialmente chineses, diversos empresários tiveram de fechar as portas ou fazer parte deste novo ciclo – realizar importações.
Porém, por não ser um assunto de fácil domínio muitos não sabem como iniciar o processo e acabam se frustrando na primeira tentativa ou se quer levam o projeto a diante. Este artigo tem como objetivo mostrar algumas opções para que os empresários se sintam mais confortáveis diante deste novo cenário e possam seguir adiante com o seu negócio.
O avalanche chinês de produtos baratos e até com qualidade tem feito indústrias brasileiras de diversos setores fecharem as portas. Competir com os preços chineses é cruel e praticamente impossível.
Com a carga tributária brasileira elevadíssima, a mão de obra mais cara, os altos custos envolvidos no processo de produção e venda, bem como vários outros fatores, fazem com que a competitividade brasileira diminua a ponto de eliminar segmentos inteiros de produção.
Muitas marcas consolidadas há anos no mercado atualmente tem seus enormes pátios de produção servindo para estocar produtos importados, isto é, ao invés de produzir estão importando.
Esta é a opção encontrada por muitos que não quiseram decretar falência e ou mudar de ramo definitivamente.
O que estes empresários viram como opção para continuar no mercado é terceirizar a sua produção na China, ou seja, importam toda sua produção da China podendo ser com sua a marca ou não.
Logos após, simplesmente vendem como distribuidores no mercado brasileiro. Aproveitam dessa forma os canais de distribuição consolidados há anos no mercado. O dólar a um patamar mais baixo também tem proporcionado esta ação e estimulado cada vez mais a importação para remodelarem seu negócio.
A princípio para quem lutou uma geração inteira para seu negócio dar certo, ver a necessidade de se remodelar, caso queira pelo menos salvar a marca é uma difícil decisão para os empreendedores e gestores.
[epico_capture_sc id=”21329″]O medo das operações de importação, a falta de conhecimento na área do comércio exterior, o despreparo de profissionais e a resistência dos empresários são as causas mais comuns que o especialista e professor de Comércio Exterior, Diogo Cruz, aponta como empecilho para importação.
Para superar estas dificuldades a dica do especialista Cruz é começar contratando assessorias especializadas e profissionais com formação específica na área.
Isso além de minimizar os riscos aumenta a capacidade da empresa de crescer e se desenvolver com um planejamento adequado. Pois não é possível crescer a deriva do vento, afirma Cruz.
Portanto, importar pode ser uma opção para que uma marca construída há tantos anos não seja apagada no mercado. Com conhecimento e preparo é possível remodelar o negócio e perpetuar no mercado galgando novos horizontes.
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