Já imaginou o trajeto que faz uma mercadoria da Ásia até o centro comercial do seu bairro? E qual o nível de complexidade exigida de uma empresa que vende na internet, e tem que fazer chegar o produto até a sua casa em poucos dias? Esse é o mundo moderno. Esse é o mundo da logística.
A logística não pode ser confundida apenas como a última etapa do processo, a entrega, e então ser associada apenas ao transporte. Apesar de muito importante, essa é apenas uma das atividades que a logística gerencia.
A logística é muito mais do que transportar mercadorias. Ela cuida da administração dos recursos materiais que a empresa e o processo produtivo necessitam. Controla o processo de armazenagem e também o estoque. Planeja e coordenada a movimentação interna e externa, caminho esse que percorre desde o chão de fábrica até os centros de distribuição, e que vão suprir o mercado com esses produtos. Isso mostra que a logística é vital dentro de qualquer organização e assume papel estratégico.
E no comércio exterior isso não é diferente. Nesse campo de atuação, a logística é peça chave, considerada por muitos como a principal variável de eficiência para as trocas comerciais entre países.
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Tomemos como exemplo o automóvel que dirigimos. Em qual parte do mundo foi produzido o aço? O volante? O banco? E o chassi? Muito provavelmente, esses itens foram produzidos no Brasil, no México, na China, e a montagem aconteceu nos EUA.
Esse é o campo de atuação do Analista de Logística no Comércio Exterior. Ele trabalha de forma ampla em qualquer organização. Pode ser desde um gestor de compras internacionais, de transporte ou de estoque, passando pelo setor de armazenagem, podendo chegar até o desenvolvimento de fornecedores e produtos da companhia.
É inquestionável o crescimento do comércio exterior brasileiro nas últimas duas décadas. Durante esse período, tivemos sucessivos recordes mensais nas exportações e importações brasileiras, motivando empresas de diversos segmentos a experimentarem o de internacionalização.
E para atender a esse novo paradigma, as corporações buscam um profissional dinâmico, em constante atualização, com foco no cliente, na inovação, integrado com o setor de marketing e de vendas.
Suas competências essenciais vão desde a gestão do pedido no fornecedor, passando pelos cuidados com a embalagem de exportação, escolha da melhor alternativa de transporte e emissão dos documentos de embarque.
Não somente isso, o Analista de Logística em Comércio Exterior também precisa estar conectado com as questões aduaneiras no Brasil. Licenças de importação ou exportação, autorizações prévias, selos e etiquetagens e a burocracia aduaneira envolvida em qualquer processo de comércio exterior são variáveis críticas para o sucesso de uma transação internacional.
Neste contexto, a capacitação reveste-se de importância na Logística de Comércio Exterior. Profissionais que desejam entrar ou alavancar a sua carreira com técnicas e procedimentos imprescindíveis na gestão de processos, devem buscar o aprimoramento que o mercado de trabalho exige.
Diferente da realidade de outros tempos, em que havia mais vagas e menos profissionais, hoje a concorrência obriga que esse especialista seja flexível, tenha conhecimento amplo do setor em que atua e que esteja preparado para os desafios globais.
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