Carreira no comércio exterior: 04 elementos para aumentar a sua visibilidade

Carreira no Comércio Exterior

A carreira no comércio exterior é um sonho para muita gente. Seja na área negocial, viajando conhecendo novas culturas e trazendo novos negócios, seja na área operacional, colocando a mão na massa e fazendo acontecer, desperta paixões em muitos profissionais ou empreendedores. Mas como se tornar uma autoridade em um ramo tão disputado quanto este? Veja aqui 04 elementos importantes para se tornar ser reconhecido pelo mercado e aumentar a sua visibilidade. Formação na medida certa O comércio exterior exige especialização e preparação.  Apesar de não ser obrigatório, o mercado privilegia aqueles que possuem ensino superior completo (ou que estejam cursando). Graduação, pós-graduação ou aqueles com visão aplicadas, voltados para solução de temas específicos, são a forma objetiva de entender a dinâmica global do processo sem necessariamente ter que trabalhar em cada etapa para compreender o todo. Apesar da crença comum indicar que o comércio exterior é uma profissão de ´prática´, em que só quem está no campo de batalha consegue se destacar, a formação é essencial para o desenvolvimento profissional.  Escolha um curso específico daquilo que você deseja trabalhar, e o retorno será imediato. Conteúdos relevantes para sua carreira no comércio exterior Manter-se atualizado é essencial, mesmo para quem já está trabalhando ou empreendendo. O dinamismo dos negócios internacionais exige que o profissional se mantenha atualizado constantemente. Seja em livros, sites especializados, grupos temáticos ou canais de vídeos, conhecer as mudanças que estão acontecendo no seu setor é altamente recomendando para você não ficar para trás. Algumas áreas são primordiais para quem deseja elevar o nível da sua carreira no comércio exterior: Direito aduaneiro e tributário, contabilidade, administração são imprescindíveis para todo profissional. Temas como classificação fiscal, operações de importação, formação de custos e despacho aduaneiro também não podem ficar de fora desta atualização constante, principalmente para quem trabalha na área operacional. Interaja em comunidades temáticas Não adianta imaginar que as redes sociais são uma perda de tempo para o aprimoramento pessoal. Eu estou em várias delas, e cada uma tem a sua função. A construção da autoridade nestas redes é demonstrada pela forma você interage, suas perguntas e suas respostas para o questionamento de outros participantes. Eu dou bastante atenção a duas delas: o Linkedin e o WhatsApp. O LinkedIn é a maior rede social exclusiva para interação profissional. Com mais de 200 milhões de usuários, sendo 3 milhões de páginas de empresas, essa rede social reúne perfis de todas as áreas. Ao manter o seu perfil atualizado nesta rede social, você terá a oportunidade de manter contato com clientes e prospects, exclusivos da sua área, além de poder participar de grupos de discussão, o que garante mais credibilidade e proximidade. Os grupos, por sinal, são valiosos para a carreira e construção da autoridade. Já os grupos de WhatsApp são uma forma ágil e assertiva de contatar alguém que fala a mesma língua que a sua. Ninguém suporta mais o acúmulo de mensagens no WhatsApp, mas ficar longe dele pode não ser um bom negócio. A solução é ser objetivo e só participar de grupos que realmente engajem e que possibilite fazer a construção do conhecimento. Se eu tenho uma demanda, posto em grupos de whatsapp, e rapidamente ela é atendida por alguém que está do outro lado do país, mas que já teve um caso real e idêntico a este, e que me oferece a solução em poucos minutos. Conteúdo além dos livros e da sala de aula Os cursos de graduação, na maioria das vezes, estão amarrados a procedimentos e formatos antigos e que não representam mais a velocidade exigida por empresas e mercado. Se um novo procedimento foi criado, é muito comum que os primeiros especialistas daquele assunto gravem um vídeo e disponibilizem em suas comunidades. Aquele conteúdo recebe críticas, elogios, passa por aprimoramento e novamente retroalimenta o canal de comunicação de seus seguidores. Enquanto isto, a faculdade irá procurar um novo livro sobre aquele assunto para disponibilizar em sua biblioteca.  O tempo que irá levar entre descobrir o que está acontecendo e o que o mercado já está praticando, principalmente se não tiver professores atuantes no mercado, será muito grande. Sobre o Comexblog O sucesso demanda unidade de propósito, e para mim isto significa ensinar. E ainda que você esteja no caminho certo, o mercado exige mais. Mais conteúdo, mais capacitação, mais conhecimento. A missão do Comexblog é entregar o melhor conteúdo para os seus seguidores e assim oferecer uma nova experiência de debates sobre comércio exterior. Queremos colaborar com a mudança de cada um dos que nos seguem, oferecendo conteúdo baseados em fatos concretos e com fontes confiáveis. Acesse comexblog.com.br e conheça mais sobre nossos conteúdos, vídeos e cursos de formação.

Documentação na importação: como você pode ser ajudado pelo uso do checklist

Documentação na Importação

A documentação na importação tem papel fundamental em todas as etapas do processo. Existem documentos diferentes, em etapas distintas, que requer muita atenção de quem está conduzindo a importação. Conhecer toda a documentação na importação é essencial para sucesso no negócio, e qualquer erro ou deslize, pode gerar multas pesadas, atrasos ou até mesmo perdimento da mercadoria pelas autoridades aduaneiras. Hoje eu vou te mostrar alguns cuidados simples que você deve implementar na gestão da sua importação, que reduzirão a zero os erros operacionais que atrasam e geram custos adicionais nos processos. As fases da importação Eu divido a importação em quatro fases de controle:  1) Diagnóstico administrativo, 2) Planejamento Logístico, 3) Monitoramento Operacional, e 4) Execução Operacional A primeira fase, o Diagnóstico Administrativo acontece antes da carga embarcar, se possível antes mesmo de se concretizar a negociação. Para mim esta fase é a mais relevante, porque é justamente o momento em que se descobre quais as implicações existentes naquela operação, e se o importador terá condições técnicas e financeiras de cumprir tudo aquilo na qual estará obrigado. Neste momento o importador deve se atentar a 05 pilares: a) Identificação da NCM, 2) Análise do Tratamento Administrativo, 3) Análise da Carga Tributária, 4) Escolha e Validação do Fornecedor, 5) pagamento ao fornecedor. Ao identificar a NCM, o primeiro (e mais importante) passo, já se consegue identificar boa parte das obrigações exigidas no processo, como licença prévia e registros exigidos. Porém, o que mais precisa ser verificado para evitar erros e multas na importação? O controle pré-embarque Chamamos de pré-embarque ou planejamento logístico, todos os passos para que a importação seja embarcada no prazo previsto e já com as obrigações aduaneiras cumpridas. E aí entra a análise e aprovação documental.  O departamento operacional da empresa precisa checar cada documento exigido e identificar se ele está dentro do exigido. Estima-se que aproximadamente 84% dos processos atrasam por algum tipo de erro com a documentação na importação. E o pior de todos os problemas é não conhecer os documentos exigidos pela fiscalização aduaneira. É importante estar atento a cada um deles, além de checar os prazos de expiração e os dispositivos legais. Autorizar o embarque com sem os documentos exigidos ou fora do padrão estabelecido, pode gerar diversos transtornos (e multas). Receber os documentos emitidos pelo exportador da forma que a importação determina só é possível se você enviar, previamente, uma instrução de embarque. A Instrução de Embarque Este não é um documento aduaneiro, e muitas empresas ignoram.  Mas ele é o mais importante roteiro se você quiser ter 100% de acerto com a documentação na importação. O Brasil tem um controle rígido na importação, principalmente em questões documentais. Na importação somos obrigados a apresentar via original, assinada de próprio punho.  Além disso, temos que colocar o número do CNPJ em um dos documentos, e a falta disto pode ensejar em uma multa de 5.000 reais. E como o exportador vai descobrir todas estas obrigações, sem ter em mãos um guia completo?  Impossível. Os principais documentos na importação Via de regra, toda importação exige os seguintes documentos: Fatura Comercial Packing List Conhecimento de embarque Dependendo do tipo de produto ou da origem, também será exigido: Certificado de Origem Certificado de Análise Certificado Fitossanitário Certificado de Fumigação Cada um desses documentos possui peculiaridades que vai exigir do importador um cuidado muito grande. A legislação é muito dura com a falta de qualquer um deles, ou mesmo erros simples ou desatenção. Os erros mais comuns nestes documentos, de um modo geral, são o preenchimento errado, a falta de informação, falta de assinatura ou envio de documentos apenas cópia. Como evitar estes erros? Documentação na Importação: a importância do checklist A melhor definição de checklist é: como fazer as coisas benfeitas. Quem trabalha com importação sabe que não pode confiar na memória. Ela falha. O grande problema de muita gente que trabalha com importação é não ter uma rotina para analisar os diversos documentos que passam pelas suas mãos. O checklist é uma lista de itens que foi previamente estabelecido para certificar o que deve ser conferido naquele documento. O propósito é atestar que todas as etapas ou itens da lista foram cumpridas de acordo com a legislação aduaneira. Esta ´folhar de verificação´ está entre as ferramentas mais consagradas nos programas de qualidade, porque qualquer uma pessoa que a tenha em mãos vai cumprir tudo que é necessário para analisar e aprovar cada um dos documentos exigidos. O passo mais importante é você desenvolver um conjunto de checklists, apropriado para cada documento exigido, que irá te ajudar na conferência em cada embarque. Aqui no Comexblog a gente possui um conjunto de 05 checklists, que usamos em nossos próprios controles, e que é resultado de muitas reuniões, adaptações e melhorias, com muitos anos de experiência prática e operacional, aplicados em centenas de clientes e milhares de processos, e obtendo resultados incríveis. Veja o que você pode controlar: Checklist da Fatura Proforma Checklist da Fatura Comercial Checklist do Packing List Checklist do Conhecimento de Embarque Checklist da Instrução de Embarque Quer baixar este material incrível?  Então clique neste link. É gratuito e você vai ter um conjunto completo e interativo, com todas as etapas das documentais que você vai utilizar no seu dia-a-dia.

Classificação Fiscal: por que ela é tão relevante na importação?

Classificação Fiscal

A classificação fiscal precisa ser decidida antes mesmo da concretização da negociação. Apesar de ser um assunto que aparentemente só interessa aos especialistas em comércio exterior, a classificação fiscal de mercadorias é muito mais importante do que se parece. Antes de qualquer decisão comercial ou logística, o importador precisa conhecer a classificação fiscal de mercadoria, ou a NCM (nomenclatura comum do Mercosul), para compreender toda as obrigações administrativas e tributária que a sua importação deverá cumprir. Mas por que este código numérico é tão importante para a importação? É o que vamos conhecer. O que é a classificação fiscal de mercadorias Classificar uma mercadoria é atribuir um código numérico, que permite identificar uma mercadoria, de forma clara, com os objetivos: tributários, administrativos e estatísticos. Este processo abrangerá três tipos de comercialização: importação, exportação e mercado interno. Quem domina o assunto sabe que este processo é difícil, que exige muita dedicação e tempo de estudo. Sem pleno conhecimento do assunto, não se sabe por onde começar. Além, é claro, que precisa conhecer, profundamente, a mercadoria que irá se classificar. [epico_capture_sc id=”21683″] Padrão internacional de classificação A classificação fiscal segue um padrão internacional, o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadoria, ou Sistema SH. O Sistema SH é uma nomenclatura aduaneira, utilizada internacionalmente, que possui um sistema padronização de codificação e identificação de mercadorias, que foi desenvolvido e mantido pela Organização Mundial da Alfândegas. Este sistema padronizado é utilizado na classificação de produtos de importação ou exportador. É um método internacional, padronizado, de classificação de mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições. Este código SH formado por seis dígitos. Os dois primeiros dígitos indicam o capítulo no qual a mercadoria está inserida. O 3º e 4º dígitos indicam a posição da mercadoria dentro do capítulo. O 5º dígito indica a subposição simples. O 6º dígito indica a subposição composta. A NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) A NCM é a nomenclatura aduaneira do Brasil e desempenha papel fundamental na definição e controle dos direitos aduaneiros. É uma convenção adotada deste 1995, com o advento do Mercosul, e foi implantada conjuntamente por Uruguai, Paraguai, Brasil e Argentina, tomando por base o Sistema Harmonizado (SH). O código NCM é composto de oito dígitos, dois a mais que o SH. O sétimo e oitavo dígito, implementado pela NCM, são específicos no âmbito do Mercosul. A aplicação da NCM Com a Nomenclatura Comum do Mercosul, é possível identificar: A Incidência de Tributos Acordos Internacionais A aplicação de normas administrativas Alguns documentos no comércio exterior exigem a NCM, tais como: Conhecimento de embarque marítimo Certificado de Origem Nota Fiscal de Entra ou Saída  A etapa mais importante da importação Muitos empresários tratam a classificação fiscal com importância secundária, por entender que se trata de uma operação técnica, que pode ser identificada pelo seu analista de importação ou despachante aduaneiro. Na verdade, saber a NCM do produto é a etapa mais importante da importação.  Errar nesta etapa é comprometer toda a operação, que pode se tornar irreversível. Algumas operações necessitam de registros prévios, controles de quantidade e preço, e que se embarcados sem as devidas autorizações podem gerar pesadas multas, além de perdimento da mercadoria pelas autoridades aduaneiras. A NCM é quem vai identificar, dentre outras coisas, a carga tributária incidente na importação.  Estes tributos não são fixos e variam de produto para produto. Só o imposto de pode variar de 0% a 35%, além da incidência de IPI, PIS, Cofins e ICMS. A depender do produto ou operação, ainda podemos ter os seguintes tributos: CIDE Direito Antidumping Medida de Salvaguarda A Nomenclatura x Classificação x Tarifa Externa Comum Há uma confusão muito grande com alguns conceitos importantes que envolve o tema, principalmente com quem atua no dia-a-dia das operações de comércio exterior. Nomenclatura é um sistema ordenado que permite, pela aplicação de regras e procedimentos próprios, determinar um único código numérico para uma dada mercadoria. Esse código, uma vez conhecido, passa a representar a própria mercadoria. Classificação é o processo de determinação do código numérico representativo da mercadoria, obedecendo-se aos critérios estabelecidos na Nomenclatura. A Tarifa Externa Comum (TEC) é uma taxa comercial padronizada para um grupo de países, como a existente no Mercosul, onde se identifica os direitos de importação incidentes sobre cada um desses itens, e que deve incentivar a competitividade dos Estados Partes e seus níveis tarifários, a formação de oligopólios ou de reservas de mercado. Assim, o processo de identificar o PRODUTO de forma CLARA, por intermédio de um CÓDIGO, chama-se CLASSIFICAÇÃO. O LOCAL em que esta identificação ACONTECE, por meios de regras claras e objetivas, chama-se NOMENCLATURA. E a IDENTIFICAÇÃO dos DIREITOS ADUANEIROS acontece na TARIFA EXTERNA COMUM, ou TEC. A solução de consulta da Receita Federal Recomenda-se que durante o processo de classificação fiscal de uma mercadoria, que se consulte no site da Receita Federal, as ementas já publicadas e se o produto em questão já foi solucionado. Se a pesquisa resultar em solução de consulta de produto idêntico ao que se pesquisa, o interessado poderá se utilizar daquele código NCM, uma vez que ela tem efeito vinculante no âmbito da Receita Federal do Brasil e respaldada a qualquer sujeito passivo que a aplicar, independente de ser o consulente. Penalidades tributárias pela NCM incorreta O lançamento incorreto da classificação fiscal na declaração de importação incide uma multa de 1% do valor aduaneiro, com valor mínimo de recolhimento de 500 reais, por adição, não podendo ultrapassar o montante de 10% do valor aduaneiro. O lançamento incorreto da NCM também pode ocasionar o recolhimento incorreto dos tributos na importação, obrigando o importador a recolher a diferença e uma multa de 75% sobre o deixou de ser pago. Precisando de apoio profissional? Você quer importar e não sabe pode onde começar? Aqui no Comexblog mantemos uma equipe de consultores especializados, que irá lhe assessorar com demandas aduaneiras, operacionais, contábeis e fiscais. Estamos preparados para lhe ajudar na análise e preparação da documentação necessária, além de efetuar estudos de viabilidade financeira, identificação e contratação de

Eu posso importar apenas uma parte do contêiner?

importar

Sim, pode.  Na verdade, é bem mais comum importar apenas uma parte do contêiner, do que se imagina. Você pode importar 1/3, metade, 2/3 ou o contêiner cheio. Tudo vai depender da estratégia que você irá aplicar, da quantidade de dinheiro disponível ou da sazonalidade que aquele produto requer. Então, como isso acontece? A importância do agente de carga Se você importar um contêiner cheio de produtos, poderá optar por contratar um agente de carga (NVOCC) ou o armador diretamente. Mas você necessitar importar apenas uma parte do contêiner, então vai precisar de um agente de carga. Este agente será responsável pelo recebimento daquela carga parcial, alocação em um armazém na origem, e depois a estufagem desta carga em um contêiner com outras mercadorias, de outros importadores. Este processo de alocação de várias cargas, de diversos importadores, em um contêiner, com origem e destino comuns, chama-se consolidação de carga. [epico_capture_sc id=”21683″] O embarque LCL (Less Container Load) Na verdade, o mercado conhece esta operação como embarque LCL, de Less Container Load. Não há restrição também, que este processo tenha vários exportadores para um único importador. Complicou?  Eu explico. Você está em um processo de compra internacional, com vários fornecedores, mas o quantitativo de mercadorias não irá encher um contêiner. Então você contrata um agente de carga, que irá receber as mercadorias de vários fornecedores, consolidar e embarcar para o destino, mesmo que o total de mercadorias não seja possível encher um contêiner. Nestas situações, o agente de carga preenche o restante do espaço com outros importadores. A desconsolidação no destino Ao chegar no Brasil, o agente de carga será o responsável por fazer o redirecionamento daquela carga para um terminal em zona secundária, e assim promover a desunitização das mercadorias (desova). O importador não tem gestão para qual terminal esta carga será direcionada, o que em algumas vezes pode ocasionar uma armazenagem mais alta. O custo da desunitização, separação daquilo que pertence ao importador, e outros serviços agregados, já estão envolvidos no orçamento inicial, que deverão ser negociados (muito bem) previamente. Há casos ainda em que o agente de carga permanece com a carga no próprio porto, em zona primária, desde que este tenha estrutura física para receber, desunitizar e separar a carga e entregar a cada importador daquele embarque. Como disse anteriormente, não há gestão por parte do importador sobre qual terminal esta carga será redirecionada, e ele só fica sabendo para qual terminal a carga será direcionada poucos dias antes da sua mercadoria chegar naquele porto. Inclusive, há situações em que a mercadoria chega em um estado, é desunitizada e redirecionada para outro estado por DTA (trânsito aduaneiro). Nestes casos, o responsável pelo trânsito aduaneiro é o agente de carga, que subcontrata um despachante no porto de entrada para promover os trâmites junto àquela alfândega. Importar por LCL é sempre vantajoso? A principal vantagem de se importar por LCL é que você não arcará com a totalidade do frete do contêiner, e este poderá ser dividido com outros importadores. Às vezes, o tipo de mercadoria envolvida tem preço e peso elevado, o que pode tornar o transporte aéreo inviável, e também inviabilizar o pedido de uma quantidade que encha um contêiner. Vamos tomar como exemplo, a compra de HD de computador.  Considere que cada unidade de HD custe 60 dólares, e pese 600 gramas.  Um contêiner pode ocupar 25.000 unidades de HD, o que traria um pedido inicial de US$ 1,500,000.00 (um milhão e quinhentos mil dólares) e 15.000 kg de peso líquido total. Tanto frete aéreo quanto valor do pedido seria inviável para uma operação, principalmente porque HD tem uma variação muito grande de demanda no mercado interno. A saída é fazer compras pequenas, e embarque LCL. Neste tipo de situação, o embarque consolidado é perfeito para a operação. Porém, nem todos os locais de embarque possuem rotas regulares de carga LCL.  E aí entra a principal desvantagem. O importador precisa pesquisar a regularidade do embarque LCL, e principalmente, o orçamento envolvido. Às vezes, acredite, é mais barato trazer um contêiner praticamente ‘vazio’, apenas com a sua carga, do que esperar um embarque consolidado. Pode parecer absurdo, mas eu já presenciei situações em que o valor da armazenagem, dos serviços extras cobrados pelo terminal, e das despesas adicionais cobradas pelo agente, saia quase o mesmo valor do que um contêiner FCL (Full Contêiner Load), aquele em que só há a sua carga, e você tem mais agilidade no embarque. Se não há rotas tão regulares, e se no fim das contas os valores (LCL x FCL) quase empatam, eu não tenho dúvida de recomendar o embarque FCL, mesmo que o contêiner venha praticamente vazio. Precisando de apoio profissional? Você quer importar e não sabe pode onde começar? Aqui no Comexblog mantemos uma equipe de consultores especializados, que irá lhe assessorar com demandas aduaneiras, operacionais, contábeis e fiscais. Estamos preparados para lhe ajudar na análise e preparação da documentação necessária, além de efetuar estudos de viabilidade financeira, identificação e contratação de prestadores de serviços e também executamos o desembaraço aduaneiro. Inclusive, ajudamos na contratação do transporte LCL com agentes de cargas da nossa confiança, e que presta serviços pra empresas de diversos tamanhos e segmentos. Se você precisar de ajuda, basta preencher este formulário que entraremos em contato, sem qualquer compromisso.

Comércio exterior: razões para sair da teoria em direção à prática

comércio exterior

Quando entrei no curso de Comércio Exterior, minhas duas maiores preocupações eram absorver o máximo de conhecimento possível e melhorar urgentemente meu inglês – sempre fui um aluno nota 7 e 8, mas prestava muita atenção nas aulas e interagia com os professores, já o inglês, eu corri atrás de aulas particulares e outras formas que funcionavam no meu aprendizado. Estágio com experiência Por volta do terceiro ano do curso comecei a buscar um estágio em comércio exterior, mas me revoltava com as respostas recebidas: ”seu inglês é ótimo, mas queremos alguém com experiência prática” ou ”legal sua dedicação no curso, mas você não trabalhou na área ainda né”… Ou você, jovem, acha que é de hoje que começaram a exigir estagiário com experiência? Bem, queriam com experiência, então fui atrás, me candidatei na empresa Júnior de Comércio Exterior de minha Universidade. Estagiaria lá de graça em troca de conhecimento. Você pode ter sua opinião sobre estágios não remunerados, mas não é o assunto aqui, só lhe adianto que não me arrependo e a maior parte que estagiou comigo e seguiu na área, está bem empregada e com certeza não se arrependem. [epico_capture_sc id=”21683″] Comércio exterior: botando a mão na massa Voltando ao assunto, lá aprendi a conversar com os exportadores, corrigir documentos, desenvolver os trâmites, usar o Siscomex e todo o despacho aduaneiro… Era um clima agradável para aprender com os professores enquanto trabalhava, sem dúvida foi proveitoso, pois 10 meses depois eu estava empregado como Analista de Importação na indústria naval. Nesse momento, meus amigos, a p… do negócio ficou sério. O comércio exterior na faculdade é você tomando banho de sol à beira da piscina, seus professores estão dentro dela, dizendo como a água está maravilhosa e o que você deve fazer para nadar. Quando decide ingressar no mercado, colocando o primeiro pé dentro da piscina, seu amigo realidade te joga dentro para descobrir que a água está gelada, a piscina é funda demais e aquela barbatana não parece ser de um golfinho. – Acho que estou pronto, mas vamos com calma! – Aham, pode deixar. Mesmo que no meu primeiro emprego eu tenha tido ótimos colegas e superiores para continuar o aprendizado, acredito que o curso de comércio exterior poderia ter me preparado melhor para encarar o mercado de trabalho. Não, não estou aqui para reclamar do meu passado, minha intenção é dividir com vocês minhas experiências para ajudar a nova geração de profissionais a se preparar melhor. Velocidade do trabalho Durante o curso, aprendemos com muita calma sobre classificação fiscal, cotação, conferência dos documentos de embarque… Tomando de uma a duas aulas para aprender cada assunto, posteriormente temos um trabalho em grupo na sala, com uma hora ou mais tempo para elaborar Esse tempo de sobra e sossego da aula nos ilude sobre o dia-a-dia da vida profissional de comércio exterior. Uma hora para conferir documento de embarque? Você acha mesmo que isso vai ocupar 1/8 do seu dia de trabalho? A complexidade do produto pode exigir mais tempo, mas aqui não se pode perder mais que dez minutos. A parametrização tem hora, registra logo essa importação/exportação ou vamos pagar mais armazenagem! Não achou a NCM desse primeiro ainda? Mas o cliente tem mais dez produtos diferentes para vir junto, tem que achar agora de manhã, se não ele procurará outro que o faça. O que pode dar errado? Se tem algo que não aprendemos no curso é sobre a capacidade que uma pessoa envolvida na IMP/EXP tem de comprometer uma operação inteira. Aprendemos na aula quais documentos são necessários, as multas naquelas aulas chatas com o Regulamento Aduaneiro, conceito de demurrage e detention… se fosse só isso, a página ComexDaDeprê no Facebook, não teria mais de 55 mil curtidas. Ótimo conteúdo para rir do que me faz sofrer, também estão no Instagram. E como resolver as encrencas para devolver um container vazio? Como fazemos quando embarcam a mercadoria, e exportador e agente combinam de fazer essa surpresa? Tem problema esse CE Mercante com peso bruto diferente do BL? Vale a pena eu discutir com o fiscal por causa da multa enquanto a armazenagem segue subindo? Isso tudo aprendi apenas na prática, e não importa se você está 2, 5, 10 ou 20 anos trabalhando com Comércio Exterior, você ainda não viu todas as m… dificuldades que podem ocorrer. Quando que eu vou usar isso? Aula inútil é algo que todos os cursos têm em comum e boa parte delas apenas descobrimos no trabalho que… eram inúteis mesmo, no entanto tem uma parcela delas que não é, apenas faltaram mais exemplos práticos. Lembro da aula de Economia, começamos aprendendo sobre inflação, deflação, PIB, balança comercial, juros… até aqui tudo certo, mas logo em seguida começamos a aprender uns cálculos malucos para encontrar valores que ninguém entendia porque calculávamos, teve até briga na sala de aula. Eu queria lembrar mais sobre estes cálculos exatamente, mas esqueci tudo que havia decorado logo depois que terminei a prova. Não somos economistas, então porque não nos informaram detalhes mais simples e que afetam visivelmente nosso trabalho? Como ficar de olho na decisão do Copom sobre a Selic, se ela subir, o dólar cai e vice-versa, basta alterar 0,25% para as empresas reverem o planejamento financeiro, de investimentos ou parcela dedicada à exportação. Outra matéria é a Geopolítica, a guerra comercial que os EUA começaram sobre o aço refletiu imediatamente no Brasil, e que tal conversar sobre as ilhas artificiais que a China está criando? Como elas afetam o frete marítimo? Estes pedaços de terra, fortemente armados, estão invadindo águas internacionais, muitos acreditam que esta é a maior ameaça, no momento, capaz de iniciar uma guerra mundial. Isso não vai acabar bem. – Fonte Responsabilidade de cada envolvido Outro assunto que fica demais na teoria em sala de aula: somos apresentados aos prestadores de serviço que participam das operações, mas tende a ser de forma tão vaga e meramente conceitual, que sequer consegue despertar nosso interesse na carreira. O Despachante Aduaneiro

O que faz um despachante aduaneiro?

despachante aduaneiro

O despachante aduaneiro é o profissional com poder outorgado pelo exportador ou importador, que se encarrega de apresentar para Alfândega, a documentação estabelecida nas normas tributárias, relativas ao despacho aduaneiro de importação ou exportação. Em outras palavras, seu trabalho consiste na representatividade dos interessados perante os mais diversos órgãos, também conhecidos como intervenientes governamentais, que promovem o Controle Aduaneiro, além de operadores do comércio exterior e da logística, como armazéns, transportadores, bancos, empresas certificadoras e portos e aeroportos. O despachante aduaneiro também presta o serviço de assessoramento para importadores e exportadores, que tem por objetivo a liberação aduaneira de mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior, cujos procedimentos administrativos, legais e tributários são complexos e que necessitam de conhecimento técnico e operacional. As operações aduaneiras no Brasil são complexas e regidas por diversas normas. E em muitas delas, um simples descuido leva ao interessado uma sanção pecuniária, que pode começar com R$ 500,00. É neste contexto, de evitar o erro e fazer cumprir a norma aduaneira, que está inserido o despachante aduaneiro. Esta profissão teve início nos tempos do império e atualmente é regida pela Instrução Normativa RFB nº 1.209/2011, que estabelece requisitos e procedimentos para o exercício das profissões de despachante aduaneiro e de ajudante de despachante aduaneiro. Esta norma diz que o interessado (importador ou exportador) pode fazer o seu próprio despacho aduaneiro através de seu corpo funcional, ou contratar um despachante aduaneiro. Registro na Receita Federal do Brasil O despachante aduaneiro deverá ter registro na Receita Federal do Brasil e sempre trabalhará por instrumento específico de procuração. O exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, em todo o território aduaneiro. O controle aduaneiro promovido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil não tem caráter arrecadatório. Nesse controle, o bem tutelado pelo Estado não é o tributo, mas a segurança da sociedade. E neste contexto, o despachante aduaneiro é o profissional mais capacitado para compreender, assessorar e fazer cumprir as regras estabelecidas pela legislação brasileira, operando em nome do importador ou do exportador. Quais são as responsabilidades de um despachante aduaneiro? O despachante aduaneiro e seus ajudantes podem praticar em nome dos seus representados os atos relacionados com o despacho aduaneiro de bens ou de mercadorias, inclusive bagagem de viajante, transportados por qualquer via, na importação ou na exportação. A principal função do despachante aduaneiro é a formulação da declaração aduaneira de importação ou de exportação, que nada mais é que a proposição da destinação a ser dada aos bens submetidos ao controle aduaneiro, indicando o regime aduaneiro a aplicar às mercadorias e comunicando os elementos exigidos pela Aduana para aplicação desse regime. Mas não é só isto. Os Despachantes Aduaneiros preparam e assinam os documentos que servem de base ao despacho aduaneiro, na importação e exportação, verificando o enquadramento tarifário da mercadoria respectiva e providenciando o pagamento dos tributos na importação. Além dos tributos, o despachante se encarrega de recolher, em nome do importador ou exportador, o pagamento do transporte internacional, além de despesas logísticas, como transporte local, armazenagem, serviços correlatos e outros prestadores de serviços. O despachante aduaneiro também atua na verificação da mercadoria em conjunto com a fiscalização aduaneira, para sua identificação ou quantificação, quando necessária, exceto em casos excepcionais, é realizada na presença do importador ou de seu representante, nesse caso, o despachante aduaneiro, podendo este recebê-la após o seu desembaraço. [epico_capture_sc id=”21329″] Como se tornar um despachante aduaneiro? O despachante aduaneiro é a única profissão no comércio exterior regulamentada pelo Governo Federal. O  exercício das profissões de despachante aduaneiro e de ajudante de despachante aduaneiro somente será permitido à pessoa física inscrita, respectivamente, no Registro de Despachantes Aduaneiros e no Registro de Ajudantes de Despachantes Aduaneiros, mantidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e obedecerá às disposições da Instrução Normativa RFB nº 1209/2011. Para que o despachante aduaneiro possa atuar como representante de uma empresa para a prática dos atos relacionados com o despacho aduaneiro, ele deve, primeiramente, ser credenciado no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) pelo responsável legal do seu contratante (importador ou exportador). No caso de pessoa física, o credenciamento de seu representante pode ser feito pelo próprio interessado, se ele for habilitado a utilizar o Siscomex, ou mediante solicitação para a unidade da RFB de despacho aduaneiro. A Habilitação no Radar/Siscomex O despacho aduaneiro é processado no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex). O Siscomex foi criado em 1993 para a exportação, e em 1997 para a importação, e foi pioneiro no mundo para o controle administrativo e aduaneiro de operações de comércio exterior. Este sistema integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, por intermédio de um fluxo único e automatizado de informações. O Siscomex promove a integração das atividades de todos os órgãos gestores do comércio exterior, inclusive o câmbio, permitindo o acompanhamento, orientação e controle das diversas etapas do processo exportador e importador. E para se ter acesso ao Siscomex, primeiro é necessário que a empresa de importação ou exportação esteja habilitado no RADAR/SISCOMEX. Uma vez habilitado no Radar, esta empresa consegue credenciar o despachante aduaneiro no Siscomex, e assim praticar as atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. A Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 2015 e a Portaria Coana nº 123, de 2015 são as normativas que regem o tema de habilitação. O Mercado de Trabalho O despachante aduaneiro pode trabalhar em comissárias de despacho aduaneiro, indústrias, empresas importadoras ou exportadoras, de consultoria, de logística, tanto como empregado, ou empreender em seu próprio negócio de serviços aduaneiros. O mercado de atuação é amplo, e o profissional aduaneiro pode atuar no setor operacional, executando as atividades previstas na legislação, ou no setor consultivo, assessorando empresas a executarem suas operações de logísticas internacionais, formação de preço, identificação da carga tributária exigida, do cumprimento do tratamento administrativo, além do controle do fluxo de embarque e desembarque de produtos, oferecendo eficiência e rapidez aos seus clientes. É uma profissão que exige conhecimentos

O despachante aduaneiro e a logística no contexto atual

logística, câmbio

A logística tornou-se relevante a partir dos anos 90, e o processo logístico ganhou importância no comércio exterior. Havia naquele momento uma mudança de paradigma e os produtos começavam a se tornar commodities. As diferenças entre marcas e modelos passaram a ser pequenas ou nulas, e as empresas perceberam que era preciso investir nas estratégias de logísticas para fidelizar os clientes. As atividades logísticas E nos negócios externos, as atividades logísticas possuem diversos segmentos, as quais incluem o transporte, a armazenagem, a separação, a preparação e a movimentação de insumos e produtos. E em todas esses segmentos, planejar cada etapa do processo internacional tornou-se vital e requer um alto grau de sofisticação.  Assim, a logística aduaneira se tornou peça chave para empresas que importam ou exportam. A logística aduaneira envolve decisões como escolha dos tipos de transporte, suas características técnicas, cumprimento de exigências sanitárias, desembaraço alfandegário dentre outras. E a figura fundamental nesse processo de planejamento é o despachante aduaneiro. Via de regra, um despachante aduaneiro é um profissional que representa os importadores, exportadores, transportadores, armazéns alfandegados, perante aos diversos órgãos intervenientes governamentais e entidades comerciais, nos procedimentos aduaneiros, fiscais, tributários, logísticos e comerciais, visando à liberação aduaneira da carga importada ou exportada. O Consultor Aduaneiro Mas atualmente esse profissional deixou ser apenas um ‘desembaraçador’ de papéis nos órgãos públicos federais e intervenientes no comércio exterior como há algumas décadas. Ele se tornou um prestador de serviço que precisa possuir conhecimento total da cadeia de serviço dos seus clientes, desde os procedimentos iniciais, os chamados tratamentos administrativos, até as necessidades específicas para entrega e armazenamento da carga. Esse profissional passou se ser um consultor em logística aduaneira. No passado, para ser um despachante aduaneiro era preciso apenas ter um registro perante a Receita Federal do Brasil. Atualmente, além do cadastro, as empresas exigem sólidos conhecimentos técnicos das suas operações e para isso é necessário ter um curso superior. [epico_capture_sc id=”21731″] É bem verdade que a legislação atual não obrigue ao despachante aduaneiro ter uma faculdade, apenas o segundo grau completo.  Porém, o mercado exige. E de nada adianta um despachante aduaneiro possuir sólidos conhecimentos operacionais (ou práticos como muitos gostam de chamar), sem que ele tenha estudado finanças, economia, relações internacionais, transportes e seguro. Isso porque as empresas importadoras ou exportadoras estão inseridas em um mercado cujos concorrentes não são locais, e sim globais.  E também a legislação aduaneira obriga e fiscaliza para elas, uma séria de obrigações acessórias, contábeis, operacionais que exige muito do profissional consultor. Além da formação acadêmica E não é só o curso superior que tornou condição obrigatória para esse novo profissional atuar no mercado. O inglês também passou a ser regra para ser ter uma carreira de sucesso na área aduaneira. Afinal, os documentos de comércio exterior são emitidos nessa língua, e não conhecer o idioma norte-americano seria fatal. E além do nível superior e do idioma, o ramo do direito é a terceira e importante visão que esse profissional necessita dominar.  Ele precisa ter amplos conhecimentos do direito comercial, empresarial e aduaneiro.  Afinal, o empresário de comércio exterior precisa estar ligado 24h por dia nesses três temas, e o consultor aduaneiro precisa ajudá-lo a desenvolver mecanismos que evitem autuação pela fiscalização aduaneira. Enfim, é inquestionável o crescimento do comércio exterior brasileiro nos últimos dez anos. São sucessivos recordes mensais nas exportações brasileiras, e cada vez mais empresas começam a participar deste processo de internacionalização, seja através da importação ou da exportação. E com conhecimento teórico, prático e com o uso de modernas tecnologias da informação, esse consultor aduaneiro ajudará as importadoras e exportadoras brasileiras a continuarem nesse rumo de crescimento. Quer expandir o seus horizontes profissionais? Você já ouviu falar em nosso treinamento online e gratuito, o Profissão Comércio Exterior? Aqui no comexblog temos um mini treinamento de 04 vídeos, em que mostro como funciona o comércio exterior brasileiro. Eu ensino conceitos sobre operações comerciais, procedimentos aduaneiros, documentos e logística internacional.  Tudo isso com um método fácil, prático, e que qualquer pessoa pode aplicar. É de graça (você só precisa colocar o seu e-mail para receber os conteúdos diretamente na sua caixa postal). Neste treinamento, online e gratuito, você aprenderá sobre: O comércio exterior Brasileiro; Os primeiros passos no comércio exterior; Como funciona a Importação e a Exportação; A Logística Aduaneira. Se você quer realmente compreender como funciona este mercado, eu te recomendo a se inscrever agora. Você não vai pagar nada por isso. O link para acesso ao conteúdo você irá receber por email.

Vender para o exterior: 05 mitos que você precisa se livrar

vender para o exterior

Vender para o exterior é um sonho de 10 entre 10 empresas. Você com certeza já ouviu que ter receita em dólar, aproveitar o aumento repentino do dólar e fugir dos efeitos sazonas do mercado interno são algumas das vantagens que uma empresa exportadora possui. Mas por que ainda muitas empresas ainda não estão lá? A resposta pode estar na crença limitante de algumas empresas, de interpretações negativas, sobre o processo de colocar os seus produtos no exterior, que poderia gerar resultados extraordinários e duradouros. Neste artigo você conhecerá os seguintes mitos: Abrir uma exportadora é caro e complexo Empresa pequena não consegue exportar Vender para o exterior custa muito caro O mercado interno é suficiente para o sucesso da sua empresa Investir no exterior é tirar empregos do Brasil Ao fim deste conteúdo você saberá como levar o seu negócio para o próximo nível de sucesso, e estar em várias prateleiras pelo mundo. Confira! Mito 01: Abrir uma exportadora é caro e complexo Não, não é.  Vender para o exterior segue o mesmo roteiro que no mercado interno. É necessário ter uma empresa formalizada, com CNPJ, estar estabelecido em um local (não pode ser virtual), com alvará de localização, ser contribuinte do ICMS, e dependendo do tipo de atividade econômica exigida, também será preciso ter registro em outros órgãos. Segundo levantamento da Endeavor, abrir uma empresa no Brasil demora, em média, 117 dias para ter todos os registros, alvarás e licenças em mãos. Nos países desenvolvidos, a média não passa de cinco dias corridos. O custo para que todos os formulários obrigatórios sejam preenchidos, as formalidades estatais cumpridas, como Junta Comercial, Receita Federal, Prefeitura, Corpo de Bombeiro, Secretaria de Estado e Fazenda, e outras coisas mais, gira em torno de 3 a 4 salários mínimos. No fim, depois da empresa formalizada, CNPJ e Inscrição Estadual em mãos, é hora de requerer a habilitaçãono Radar/Siscomex. O Radar/Siscomex é uma autorização concedida pela Receita Federal do Brasil para todas as empresas que irão atuar no comércio exterior. A exportação está inserida na submodalidade Expressa, e a solicitação é feita diretamente no Portal Habilita. O sistema apenas verificará os dados necessários para o deferimento do pleito, evitando o ritual burocrático de entrega de documentos e análise detalhada por um servidor da Receita Federal. Em poucos cliques, com o e-CPF do Responsável Legal, esta etapa estará concluída. Mito 02: Empresa pequena não consegue exportar É bem verdade que o valor exportado no Brasil está concentrado nas empresas de grande porte. Mas segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), embora representem, em volume financeiro, apenas 1,2% das exportações, as micro e pequenas empresas já são praticamente metade (49,6%) do total de exportadores brasileiros. O sucesso na exportação é um conjunto de variáveis, que trabalham interligadas, e que vai além de ter um produto com vocação internacional. Mas vender para o exterior é possível para qualquer tipo e tamanho de empresa.  Os números são promissores, e certamente em algum lugar do mundo há um potencial para um produto brasileiro. Para que este sucesso aconteça, é necessário o desenvolvimento de tecnologias da informação, que ajudarão na gestão das informações da marca, do mercado, dos concorrentes e das ameaças e oportunidades que o negócio passa. Um produto inovador na exportação é a combinação entre antecipação de tendências e a capacidade de adaptação da empresa. De nada adianta ter um produto incrível, sem que o público entende o seu benefício. Uma empresa que torna o café num creme, que pode ser servido com leite quente ou gelado, como se fosse um cappuccino, porém ainda mais cremoso, menos doce, mais saudável, muito mais saboroso e numa grande variedade de sabores, criou um produto inovador. [epico_capture_sc id=”20887″] Mito 03: Vender para o exterior custa muito caro Uma posição forte no mercado interno significa que ou você é líder de mercado, ou está próximo dele. Uma empresa que sequer consegue liderar o seu mercado, certamente não terá sucesso lá fora.  O Core Businesse a Expertiseque ela desenvolveu junto aos seus playersvai servir de combustível para enfrentar os concorrentes lá fora. Por outro lado, uma empresa que não consegue colocar os seus produtos no melhor shopping do seu estado ou país não está preparada para vencer os desafios que o mercado externo exige. Vender para o exterior vai exigir do empreendedor investimento em inovação e tecnologia, além de qualificar o seu produto para o mercado externo. As expansões internacionais necessitam de investimentos para estrutura as operações até que elas sejam autossuficientes, e a fonte de recurso desta operação será o mercado interno. Mas obter o capital necessário para o projeto exportador é possível através das agências fomentadoras, como a APEX, ou através de programas de qualificação, como o PEIEIX. O Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) é um instrumento de caráter estruturante aos setores e de reforço da base exportadora do Brasil. O objetivo do PEIEX é estimular a competitividade e promover a cultura exportadora nas empresas, qualificando e ampliando os mercados para as indústrias iniciantes em Comércio Exterior. E a APEX promove projetos setoriais que irão elevar o potencial exportador das empresas interessadas. Praticamente todos os setores da economia brasileira são atendidos pela Apex-Brasil. Estes projetos têm como objetivos: Facilitar o acesso das empresas brasileiras aos principais mercados internacionais; Prospectar oportunidades de negócios de exportação;  Melhorar a percepção internacional sobre as empresas, produtos e serviços brasileiros. E as ações desenvolvidas nestes projetos são: Missões empresariais; Rodadas de negócios;  Apoio à participação em feiras internacionais;  Visita de compradores estrangeiros ao Brasil; Ou seja, empresa de qualquer tamanho pode participar deste processo de qualificação exportador, a um custo muito baixo. Mito 04: O mercado interno é suficiente para o sucesso da sua empresa É bem verdade que vender em país continental como o Brasil traz um conforto muito grande. Não temos a barreira da língua, a diferença cultural pode ser vencida com alguma facilidade, e as regras internas são iguais para todos. Mas por ter um mercado de 08 milhões de km2, então a

Entreposto Aduaneiro: por que utilizar?

Entreposto Aduaneiro

O Entreposto Aduaneiro permite, na importação ou exportação, o depósito de mercadoria, em local apropriado e sobre controle aduaneiro, com suspensão dos pagamentos de tributos, por tempo determinado na legislação. Esta definição está prevista no artigo 404 do regulamento aduaneiro. Não existe, formalmente, a importação em consignação no Brasil.  No regime comum, a mercadoria que desembarcada precisa ser nacionalizada por completo (salvo casos especiais, que não comentarei aqui). Na prática, você precisa se planejar para comprar exatamente aquilo que você precisa, e se a sua programação furar (para mais ou menos) vai ficar sem mercadoria, ou produto parado no estoque. Então, como ter um estoque do exportador aqui perto de você, para retirar quando precisar, e na quantidade que precisar? Neste artigo você irá encontrar: O que é o entreposto aduaneiro? Para que serve o entreposto aduaneiro? Qual a vantagem de se utilizar o entreposto aduaneiro? O custo da armazenagem no Entreposto Aduaneiro Quem são os beneficiários do entreposto aduaneiro? Quanto tempo eu posso deixar a mercadoria entrepostada? O que fazer após o vencimento do prazo? 01. O que é o entreposto aduaneiro? Na prática, o Entreposto Aduaneiro na importação é uma excelente possibilidade logística de gestão de estoque de produtos importados, com suspensão dos tributos pelo prazo definido e com a possiblidade de nacionalização dos produtos em lote, na medida em que as necessidades comerciais fossem criadas. No Regime Comum de Importação, o importador se vê obrigado a efetuar a nacionalização de todo o lote da mercadoria arrolada naquele embarque, onerando o fluxo de caixa e criando dificuldades operacionais, caso não haja contrapartida de vendas. Para você que deseja conhecer a operacionalidade do Entreposto Aduaneiro, tanto na importação quanto na exportação, sugiro conhecer a IN 241/02 (que pode ser acessado aqui) 02. Para que serve o Entreposto Aduaneiro? No Entreposto Aduaneiro, a importadora poderá receber uma quantidade maior de mercadorias, efetuando primeiro a Admissão do Entreposto Aduaneiro, procedimento aduaneiro que faz a concessão do regime, mediante o desembaraço aduaneiro das mercadorias constantes da respectiva declaração de admissão. Após este desembaraço, o interessado poderá nacionalizar a mercadoria de acordo com a sua demanda, sendo em lotes parciais ou um lote total. A cada nacionalização, o beneficiário do regime providenciará o pagamento dos tributos, de acordo com a fatura comercial apresentada, providenciando uma Declaração de Nacionalização de Entreposto Aduaneiro (diretamente no Siscomex). Qualquer mercadoria poderá ser admitida em entreposto aduaneiro e sua nacionalização respeitará a legislação vigente para a importação. O conhecimento de transporte que instrui a declaração de admissão de mercadoria importada poderá ser desdobrado, para fins de instrução das correspondentes declarações apresentadas para a extinção do regime. Ou seja, você apresenta o documento na Admissão e depois cópia deles em todas as nacionalizações. Por força de norma que rege o despacho aduaneiro na importação, o terminal em que se encontrar as mercadorias poderá exigir a apresentação do original na primeira vez, e posteriormente aceitar as saídas dos lotes correspondentes com cópia.  É preciso verificar estas formalidades localmente. 03. Qual a vantagem da utilização do Entreposto Aduaneiro São vários, mas alguns precisam ser destacados. O primeiro é a disponibilidade de estoque próximo ao local de venda.  Mercadorias produzidas na China levariam, em média, 95 dias para estarem nos estoques (30 para produzir, 60 para transportar e 5, sendo otimista, para liberar). Com o entreposto aduaneiro, o beneficiário do regime dispor de uma quantidade maior localmente, com suspensão dos tributos, e nacionalizar saldos menores de acordo com as vendas. Há também a possibilidade de o beneficiário do regime ser apenas um representante do exportador, que faz a admissão em seu nome, e na medida em que as vendas forem surgindo, outros interessados poderão nacionalizar. A legislação permite que a nacionalização do entreposto aduaneiro aconteça por uma empresa diferente daquela que admitiu, o que permitiria ao exportador ter um represente local, com mercadoria admitida estrategicamente em um recinto alfandegado, e a nacionalização fosse feita diretamente por outra importadora. Ao beneficiário do regime caberia entregar cópia do conhecimento de embarque, original da fatura comercial e do packing list de acordo com o lote que vai ser desembaraçado, sendo que as formalidades aduaneiras seriam feitas pelo importador final. O beneficiário do regime não teria qualquer obrigação para com a Receita Federal sobre nacionalização deste lote. A legislação é muito clara quanto a isso. Por último, e também importante, ainda há a possibilidade de admitir em entreposto uma mercadoria cuja as obrigações formais ainda não foram concluídas, mas que estão em vias de acontecer. Por exemplo, um registro na Anvisa para cosméticos ou medicamentos, ou ainda uma revisão no limite do Radar. O importador entendeu, nesta situação, que seria mais importante colocar a mercadoria no mar, e em paralelo os procedimentos de registro ou revisão continuariam sendo processados, e que ao fim, a mercadoria já estaria disposta localmente e o registro aconteceria imediatamente. Este é um risco calculado, que muitas empresas praticam. [epico_capture_sc id=”21683″] 04. O custo da armazenagem no Entreposto Aduaneiro O custo da armazenagem paga pelo beneficiário é uma desvantagem apontada por alguns. Enquanto a mercadoria está estocada no recinto alfandegada, este suporta o ônus de mantê-la no armazém sem que haja venda. Entretanto, é preciso levar em conta se o valor pago pelo serviço de armazenagem é maior ou menor que a vantagem de se ter a mercadoria imediatamente para registro, e ainda a possibilidade de venda para vários clientes (importadores, distribuidores ou clientes finais, e ainda a nacionalização parcial em função das vendas. 05. Quem são os beneficiários do entreposto aduaneiro? O promotor do evento, para feira, congresso, mostra ou evento semelhante, e realizado em local privativo e previamente autorizado pela Receita para este fim. As plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior, ou ainda os estaleiros navais ou em outras instalações industriais localizadas à beira-mar, destinadas à construção de estruturas marítimas, plataformas de petróleo e módulos para plataformas. Por último, e bastante

Descubra o melhor momento para você abrir a sua empresa de importação

Uma pergunta frequente que recebo no comexblog é: o que é preciso para abrir uma empresa de importação? Apesar de a resposta ser bem objetiva, percebo que a pessoa que está perguntando tem dúvidas maiores do que ter um CNPJ, se habilitar no Radar e desenvolver um fornecedor na China. Nem sempre há uma estratégia por trás do desejo de abrir o negócio. É provável que ela não tenha um nicho, que tenha ouvido falar que a importação ‘é algo que dá dinheiro’ e queira se aventurar em ser empreendedor do comércio exterior. E é sobre isto que vou falar no artigo de hoje.  Quais são as quatro razões que você precisa levar em conta antes de decidir fundar a sua empresa de importação: Você conhece do ramo em que vai atuar como distribuidor de produtos importados? Você já desenvolveu um fornecedor confiável para esta linha de produtos? Você já levantou todas as objeções para trazer este produto? Você já descobriu se há viabilidade financeira nesta importação? Não tome a decisão de procurar um contador e abrir a sua empresa, ou mesmo procurar a Receita Federal para habilitar o seu radar, antes de ter estes quatro passos bem definidos no papel. Ter um CNPJ e ter um RADAR SISCOMEX vai ser a parte mais fácil do jogo, confie em mim. Vamos em frente? 1. Tenha um nicho bem definido Pode parecer clichê falar em definir o seu ramo de atuação, mas o não é.  Escuto com bastante frequência das pessoas que nos procuram que estão atrás de ramos lucrativos. Ou seja, elas procuram algo que ‘dê dinheiro’. Minha óbvia resposta para esta situação é que: só quem dá dinheiro é a mãe, porque o resto você tem de trabalhar. Ter a clareza daquilo que você vai trabalhar, em qual ramo atual, facilita o jogo. Conhecer o mercado em que você já atua, sabendo o que ele procura, qual o preço que se paga, quais são os concorrentes, e quais produtos são novidades, são a forma mais objetiva de ter sucesso com a importação. Se você tem um PetShop, e sabe que a linha de acessórios é bem lucrativa, que tem um giro bom, e que o mercado é atendido por alguns poucos fornecedores, vai facilmente identificar que os produtos importados da China lhe trarão uma ótima oportunidade. Mas se o seu ramo é construção civil, e você entende que precisa entrar no setor de cosméticos importados, porque ouviu dizer que ele é lucrativo, vai perder tempo e dinheiro em algo completamente fora do seu escopo de negócio. Não quero dizer aqui que é proibido entrar em um mercado novo, mas você precisa estudá-lo bastante, conhecer a fundo todas as suas necessidades, o que compra, o que não compra, quem são os concorrentes e players importantes. Sem isso, tudo vai ser uma jogada de sorte. E sorte não existe no mundo dos negócios, concorda? A importação segue um roteiro básico, mas o ramo de produto pode exigir mais ou menos etapas do empresário. E o ponto mais importante é conhecer o mercado de distribuição e comercialização daquilo que você vai ser aventurar. 2. Ter um fornecedor confiável Desenvolver um fornecedor confiável é a sua segunda mais importante ação antes de decidir abrir a sua empresa de importação. É natural que o primeiro caminho seja pesquisar este fabricante na China, mas outros locais também precisam ser visitados (mesmo que virtualmente). Existem técnicas seguras para você conhecer este fornecedor, interagir com ele, sem ter prejuízo financeiro.  Recomendo que não faça nenhum pagamento sem antes conhecer este artigo que escrevi. Este fornecedor pode ser descoberto pela internet, pelos principais sites de pesquisa, ou em feiras especializadas no Brasil, ou até mesmo nas feiras do setor naquele país. A China mantém um calendário regular de feiras internacionais de negócios, em que oferece milhares de oportunidades, de diversos segmentos, e começar pesquisando nestes lugares vai ser a sua principal função para chegar até o fornecedor ideal. Descobrir a empresa, fazer contato inicial, receber ofertar de preços e depois receber amostras, são os três passos iniciais na busca pelo fornecedor confiável à sua operação. Em seguida, você precisa fazer algumas certificações (fornecedor e mercadoria) até que envie o primeiro pagamento da sua operação.  Esta fase é importantíssima, e se você não seguir as regras de ouro, pode começar perdendo dinheiro. Quais são estas regras de ouro para saber se o fornecedor é idôneo? São estas: Se o fornecedor não aceitar visitas às fábricas, descarte-o; Se o fornecedor recusar ou dificultar o envio de amostras, é sinal de que a sua idoneidade está comprometida, e evite negociar com ele; Ao visitar a fábrica, averigue se os dados impressos no cartão ou na assinatura do e-mail condizem com aquilo que está na fachada da empresa. Isto, apesar de simples, pode ser um indicativo de que se for diferente, é provável que você contatou um intermediário e não a fábrica; Se uma empresa oferece vários produtos diferentes, é provável que ela terceirize parte de sua produção Evite enviar pagamentos para contas bancárias dos diretores / pessoais. Mande somente para aquelas empresariais; Cuidado com fornecedores que não usem e-mails empresariais, e se apresentam com endereços eletrônicos de serviços como o @gmail.com, @yahoo.com.cn, @163.cn; qq.com. [epico_capture_sc id=”21683″] 2. Ter uma lista das obrigações para importar aquele produto Isto se chama Pesquisa do Tratamento Administrativo. Para pesquisar o Tratamento Administrativo na Importação é necessário conhecer a Classificação Fiscal de Mercadoria, que no Brasil é a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul. A NCM é um código numérico de oito dígitos, utilizada para consultar as obrigações a que estão sujeitas a sua importação, além de encontrar as alíquotas dos tributos na importação. Com esta NCM vai ser possível consultar se o produto tem algum controle prévio, por ser uma mercadoria controlada, ou se necessita de licenças, autorizações, análises específicas ou certificações compulsórias. Como exemplo, alguns produtos são altamente controlados e outros não. Alimentos, cosméticos, perfumes e brinquedos são produtos controlados pelo Ministério da Agricultura,