O Espírito Santo registrou uma alta de 27% nas vendas para o mercado externo, em 2011: US$ 15,1 bilhões contra US$ 11,9 bilhões, em 2010. Representando 5,92% dos negócios brasileiros, feitos no exterior, o estado se manteve na 7ª posição, no ranking nacional de estados exportadores. Os principais destinos das exportações capixabas foram os EUA, China, Holanda, Argentina e Arábia Saudita, e entre os produtos mais vendidos estão o minério de ferro, petróleo cru, produtos de ferro e aço, café, celulose e rochas ornamentais.
Em 2011, o volume de importações capixabas foi 41% superior ao de 2010: US$ 10,7 bilhões contra US$ 7,5 bilhões. O Espírito Santo se manteve na 8ª posição, no ranking nacional de estados importadores, com 4,75% das importações feitas pelo Brasil. As principais origens dos produtos foram China, EUA, Coréia do Sul, Austrália e Alemanha, sendo que automóveis, combustíveis minerais, máquinas, equipamentos elétricos, vestuário e pneus foram os principais produtos comprados.
Mesmo se destacando no comércio exterior, nosso estado enfrenta muitos desafios que impedem um desempenho ainda melhor. Para superá-los, é preciso que nossa bancada no Congresso exija, do governo federal, que nosso porto, aeroporto e rodovias recebam investimentos; a carga de impostos tenha um retorno justo; política cambial atinja patamar equilibrado para exportações e importações; reformas estruturantes saiam do papel; meritocracia seja aplicada nas instituições, para minimizar burocracia; e a corrupção seja punida.
[epico_capture_sc id=”21329″]O governo estadual precisa buscar alternativas para as perdas de recursos impostas pelas políticas equivocadas do governo federal; estimular a profissionalização das empresas locais, com planejamento, inovação e criatividade; e incentivar a formação de administradores municipais, como especialistas das potencialidades de seus municípios, capazes de desenvolver novos negócios.
A cadeia logística dos nossos setores econômicos apresenta gargalos que precisam ser solucionados, também. É necessário atrair uma rede de suprimentos para a indústria capixaba; produzir com técnicas modernas, agregando valor; criar armazenagem específica para determinados produtos; treinar nossa mão-de-obra; maximizar e integrar os meios de transportes; e desenvolver estudos e pesquisas no campo da ciência e tecnologia.
O benefício destas ações será a redução do custo de produção local, incrementando a qualidade da indústria, aumentando a competitividade e mantendo o Espírito Santo, de forma sustentável, no contexto do comércio internacional.
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