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Importação Empresarial

A IMPORTAÇÃO EMPRESARIAL É UM BOM NEGÓCIO?

Muitos empreendedores, sobretudo pequenos e médios, estão descobrindo na importação empresarial uma forma orgânica de crescer o seu negócio e poder lucrar mais.

Mas muitos outros querem entrar neste ramo, e não conseguem dar o primeiro passo. Ficam estagnados, com planilhas e mais planilhas, e não dão o primeiro passo.

E qual é esse ´primeiro passo´, você deve estar me perguntando?

Conhecer muito bem o que o seu mercado precisa.

Você é especialista no ramo em que atua a ponto de se antecipar às necessidades que eles procurarão atender no futuro?

Não existe ramo lucrativo para quem não o domina.

Não existe oportunidades na importação para quem não tem um canal de distribuição ou escoamento para os produtos comprados da China.

A importação é complexa, cheia de regras e normas, e tudo por aqui é mais complicado do que parece.

Mas é possível fazer uma importação 100% segura, dentro da regra, com agilidade e lucratividade. Mas não adianta seguir esse roteiro, colocar o seu produto e não ter para quem vender.

CUIDADO COM AS ONDAS DE OPORTUNIDADES REPENTINAS

Durante a pandemia, presenciei situações de empresas que entraram na onda da ‘oportunidade´ dos produtos ligados ao combate à pandemia e fizeram importações empresariais de máscaras, luvas, equipamentos de EPI, termômetros, oxímetros, respiradores, camas e muitos outros.

Em algumas situações, esses empresários listaram tudo aquilo que o governo ´facilitou a entrada´ reduzindo a zero a burocracia e a carga tributária, e colocaram verdadeiras fortunas na importação empresarial.

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Trouxeram, puseram no estoque e não venderam. Por quê? Porque essa não era a área deles.

Eles desconheciam a demanda, os compradores, o preço de venda, os locais que mais comprariam, a logística de escoamento.

Enfim, eles não eram do ramo. Não tinham habilidades comerciais para tocar aquela importação empresarial que acabaram de trazer.

E o pior, não sabiam como oferecer suporte a quem desejasse comprar. Esse é um perfeito exemplo de um péssimo exemplo.

Eles não deviam pautar as operações deles olhando para o desconhecido. Até poderiam ser ´investidores´ se houvesse um sócio que conhecesse tudo que dissemos antes.

Alguém que dominasse a logística de escoamento, e eles ficariam apenas com a importação empresarial.

Em algumas compras, a operação não foi bem conduzida. Compraram produtos que não tinham a qualidade mínima, porque desconheciam o fornecedor.

QUAL É O TAMANHO DO MERCADO DE IMPORTAÇÃO EMPRESARIAL NO BRASIL?

Há 20 milhões de empresas em atividade no Brasil, segundo dados oficiais da Receita Federal.

Reduzindo esse número apenas para empresas comerciais que compram e revendem, esse número chega a 6 milhões.

Ou seja, esse é o tamanho possível das empresas que poderiam importar regularmente, mas apenas 40 mil empresas estão praticando importação empresarial, segundo dados oficiais do Ministério da Economia.

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Por que menos de 1% das empresas comerciais estão importando?

Minha teoria é que a burocracia estatal sobre a importação empresarial impede que pequenas empresas possam fazer isso de forma simples.

É impensável que mesmo com tanta tecnologia, os órgãos fiscalizadores ainda exijam papéis assinados de próprio punho, como a fatura comercial, para citar apenas um dos muitos absurdos que temos na atualidade.

Mas isso está mudando.

A facilitação econômica foi implementada no Brasil em 2013 e de lá para cá, os empresários brasileiros estão experimentando mudanças nunca vistas.

Projetos como o Portal Único de Comércio Exterior, DU-E e Declaração Única de Importação (DUIMP) provam que as coisas caminham para a redução da burocracia estatal, tornando os trâmites mais eficientes e harmonizados.

Ainda assim, é um bom negócio importar? Sim, é.

Como já disse, meu ramo de negócio é facilitar a importação empresarial para pequenas e médias empresas, e sou responsável por analisar a viabilidade de centenas de importações mensais.

Nessas análises técnicas, vejo importações empresariais que trazem o dobro ou o triplo de retorno para os empresários.

Eles compram por 1x e conseguem vender por 2x ou 3x em diversos segmentos como pet, informática, acessórios para bike, roupas (sem ser de marca!), material escolar e muitos outros.

“Mas a carga tributária no Brasil é muito alta, Carlos! Como eles conseguem?”

Essa é a pergunta recorrente, e a minha resposta é a mais simples possível:

Ache o seu nicho viável, estude profundamente o que ele quer e depois vá em busca de fornecedores competentes.

POR QUE FORMALIZAR O MEU NEGÓCIO E ABRIR UM CNPJ?

Essa pergunta pode parecer estranha, mas ainda há muitas pessoas que acreditam que apenas ter a ideia é sinônimo de sucesso na importação empresarial.

Muitos não compreendem a necessidade de ter uma empresa e arcar com os custos da formalização do negócio como localização, serviços contábeis, funcionários, coisas que só quem tem um CNPJ conhece.

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Vamos lá! Vou tentar explicar.

No Brasil, uma pessoa física não pode fazer comércio, principalmente aqueles negócios de importação empresarial.

As normas administrativas vedam que uma pessoa compre e venda produtos, e se isso acontecer, as operações poderão ser questionadas pelos órgãos competentes.

A legislação faz algumas concessões, principalmente se a quantidade e/ou a regularidade não revelem caráter comercial e habitualidade. Não estamos falando de valor, mas de regularidade e constância.

Há também a questão tributária. A pessoa física no Brasil tem uma carga muito superior à que as empresas pagam.

O Imposto de Renda e o INSS, apenas para ficar em dois, são bem maiores para quem quer fazer negócio apenas por CPF.

Não ter um CNPJ para cuidar dos seus negócios também pode ser prejudicial quando você for buscar oferta de créditos.

Instituições financeiras preferem negócios formalizados, e a classificação de risco para empresas é bem menor do que para pessoas físicas.

Além disso tudo que dissemos até agora, há o próprio mercado que prefere negociar com empresas.

Para seus compradores, é mais importante que eles estejam negociando com alguém que está na formalidade, que tenha um CNPJ. Isso inspira profissionalismo.

Eles entendem que os direitos do comprador serão respeitados se quem está por trás é uma empresa com todas as obrigações atendidas e com a formalidade necessária.

Sem falar que não é tão fácil emitir uma NF quando se é uma pessoa física.

Então, somando e subtraindo tudo que dissemos até agora, se o seu projeto é empreender na importação empresarial, você vai precisar de uma empresa mesmo que o porte dela seja pequeno (o que iremos falar mais adiante).

A ESTRUTURA FÍSICA NECESSÁRIA

Apesar de estarmos em plena transformação digital em diversas áreas, na importação empresarial ainda é preciso ser conservador e ter uma estrutura física para manter o negócio.

Escolher o seu ponto comercial vai ser a primeira decisão importante que irá tomar para conceber a sua empresa importadora (e possivelmente não poderá ser a sua casa!).

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Nela, você deve estar atento às condições operacionais que o seu negócio vai exigir, como salas em edifícios modernos, com acesso à tecnologia, conforto e proximidade dos centros urbanos, além de também estar próximo à unidade aduaneira na qual a sua mercadoria estará obrigada.

Em outras palavras, sua empresa precisa estar estabelecida próxima aos seus clientes e fornecedores, mas também perto da zona portuária/aeroportuária.

Mesmo com toda a tecnologia disponível para que as transações aconteçam a distância, é recomendável que você esteja pronto para atender uma solicitação de um ente governamental que cuide do seu processo de importação ou próximo ao seu armazém logístico.

Com a sua empresa instalada nesses locais, certamente a logística aduaneira, o transporte de materiais e o embarque de produtos serão facilitados, e você vai ganhar mais agilidade.

Por que há essa necessidade?

Os órgãos intervenientes, aqueles que darão autorização para funcionamento, requerem que a empresa exista de fato em um endereço comercial.

É preciso que ela esteja localizada em um local com alvará de funcionamento e não somente no quarto do empreendedor.

A Receita Federal, por exemplo, a depender do tipo de habilitação solicitada, vai exigir documentos, como:

  • Contrato de locação em nome da empresa
  • Guia do IPTU
  • Escritura do imóvel (se próprio)
  • Conta de energia ou de internet
  • Comprovação do local de armazenamento da mercadoria

Olhando para a obrigatoriedade desses documentos, fica nítido que a fiscalização precisa ter a certeza de a empresa importadora estar localizada em um ambiente físico.

E tem mais.

Para comprovar a estrutura operacional, ela ainda pode exigir a comprovação de ativos físicos como móveis, computadores, softwares e pessoal.

E O QUE MAIS EU PRECISO PARA COMEÇAR?

Bem, você já deu alguns passos importantes no seu projeto importador, e agora a coisa começa a ficar mais técnica.

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Com um CNPJ ativo, empresa aberta, estrutura física mínima necessária já disponível, e mercado já definido, suas próximas ações serão:

  1. Habilitar-se no Radar/Siscomex. Eu tenho um conteúdo que vai te ajudar nisso [clique aqui];
  2. Contrate um despachante aduaneiro que vai ser a sua bússola em todas as questões operacionais;
  3. Pesquise e valide o seu fornecedor. Também tenho um conteúdo excelente para lhe ajudar nesta tarefa [Clique aqui];
  4. Coloque o seu primeiro pedido junto ao fornecedor;
  5. Efetue o pagamento do câmbio, conforme negociação;
  6. Contrate um agente de carga para lhe ajudar na logística pré-embarque;
  7. Utilize o suporte do despachante aduaneiro para os próximos passos, até que a mercadoria esteja na sua porta.

Recentemente, eu publiquei um conteúdo com todos estes passos detalhados, e recomendo que você leia. Clique aqui.

VOCÊ PRECISA DE AJUDA PARA IR MAIS RÁPIDO?

Importar, para muitos, é uma caixa de surpresa, em que no fim sempre haverá uma multa ou um atraso.

Não é possível negar que a importação no Brasil é complexa, cheia de regras e procedimentos, que há multa para qualquer erro.

Porém, existe um modelo consolidado, que se você seguir, evitará boa parte das dores de cabeça comum.

E este modelo é acessível a importadores de todos os ramos e tamanhos. Não é um segredo guardado a 7 chaves, que apenas as grandes empresas possuem acesso.

Foi pensando nisso que criei o Importação Sem Segredos (Do Zero ao Seu Armazém), um método passo a passo, que vai te permitir importar com segurança, trazendo agilidade e aumento da lucratividade.

Este treinamento tem uma estrutura validada que simplifica 80% do seu trabalho com a importação, tornando-a simples e segura, independente do seu nível de conhecimento.

É um guia prático, direcionado para micro, pequenos e médio empreendedores aprenderem a importar produtos, com facilidade e segurança.

Se você não importa porque sente medo das multas ou atrasos que os erros podem gerar, este treinamento vai facilitar a sua vida, com um método pronto, validado, que você vai colocar em prática em pouquíssimo tempo.

Se você quer conhecer mais sobre este conteúdo, eu preparei uma página específica, com todas as informações necessárias, e o investimento cobrado. Este é o link ⤵️

www.importacaosemsegredos.com.br

Bem, eu fico por aqui.

Se você quiser continuar recebendo estes e outros conteúdos, eu te convido a me seguir nas redes sociais:

Nessas duas redes eu faço postagens diárias, com os bastidores da importação, mostrando como as operações acontecem na prática, sem tarja preta, sem esconder nenhum procedimento, e com isso te ajudar a ter sucesso e aumentar a sua lucratividade.

É conteúdo de Mentoria, só que de graça.

Carlos Araújo

➡️ Autor do Livro Importação Sem Segredos, do Zero ao Seu Armazém
➡️ Empresário, despachante aduaneiro e especialista em importação empresarial.
➡️ São mais de 19 anos ajudando e inspirando pequenos e médios empresários, a importar de qualquer lugar do mundo para revender
➡️ Sua missão é simplificar os passos da importação empresarial, cortando os intermediários e aumentando os lucros
➡️ Criador da Mentoria Nos Bastidores da Importação, em que ajuda empresários a dar os primeiros passos na importação

Analista de Importação Profissional

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