Na década de 70 e na década de 90, surgiram, não por consciência da realidade, mas por problemas conjunturais, as famosas expressões “exportar é o que importa” e “exportar ou morrer”. Estas duas frases de impacto buscaram mudar a consciência empresarial de que o mercado interno tornou-se insuficiente.
Como qualquer outro grande mercado, durante muito tempo o Brasil se preocupou em atender apenas o enorme e maravilhoso potencial interno, e se esqueceu de que as grandes oportunidades da década de 90 estavam no mercado externo. Em conseqüência, tivemos décadas perdidas e precisamos ficar atentos para não termos outras, se não nos dermos conta de que o mundo mudou.
Sob este ponto de vista, então, qual é a real vantagem de uma empresa se internacionalizar?
Com a internacionalização, umas parcelas de empresas brasileiras começaram a ter contato com melhores preços, tecnologias e aspectos culturais que enriquecem o mercado interno e gera inteligência competitiva.
Além disto, o processo de internacionalização é um dos aspectos fundamentais para a melhora da qualidade da inserção externa da economia. Acostumada em apenas receber investimentos diretos, fruto da política econômica dos últimos tempos, o Brasil agora faz o caminho reverso e começa a criar empresas multinacionais.
Entre as novas estratégias, as empresas agora prevêem em seus planejamentos comprarem outras companhias, abrir subsidiárias em países emergentes, promover campanhas de seus produtos em mercados maduros e buscar recursos no exterior para ampliar o processo produtivo. Sinal de maturidade empresarial.
Entre os membros do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil foi o último da fila a participar deste novo processo de internacionalização. Questões tributárias e culturais atrasaram o processo de busca de novos mercados.
Porém, o potencial de negócios existentes para as empresas brasileiras é enorme e não dá sinais de redução no médio prazo.
Claro!
Vivemos num mercado extremamente competitivo e global. Para evitar a miopia de marketing, foco no produto, e voltar os olhos para o mercado global, é necessário vislumbrar o alcance de clientes em toda a parte, principalmente em países emergentes, onde as possibilidades de retorno são imensas, guardadas as devidas proporções. Internacionalizar é uma maneira inteligente de alcançar este cliente de forma mais eficiente e eficaz. Cito o caso da Embraco, empresa brasileira que produz, dentre outros, compressores, está atuando na Itália, Eslováquia, EUA, China e México, é um case de sucesso.
Bom dia.
Realmente presenciamos empresas preocupadas em adquirir tecnologia,para entrar de forma até agressiva na competição internacional. A mudança de comportamento é tanta que pequenos fabricantes (artezanais),explicam muitas vezes em entrevistas que estão se preparando para exportar, anos atraz isto não era uma preocupação. Atualmente torna-se questão de sobrevivencia. E o apoio dado ao setor destaca-se através de programas como o EXPORTA-FÁCIL .